Os efeitos do desemprego em um casamento

Os efeitos do desemprego em um casamento

Primeiros meses:

• A apreensão aumenta a cada parcela descontada do seguro.
  
• As compras em geral tendem a se tornar mais modestas.
  
• Itens supérfluos são cortados.
  
• Planos de viagens, aquisição de bens ou eventualmente alguma consulta médica não-urgente, são adiados.
  
• Delírios de otimismo te levam a apostar dez reais na Lotofácil ou fantasiar projetos mirabolantes (viver de blogs, etc).
  

Início da crise:

• Ocorre ao término da última parcela do seguro, e/ou quando se esgota o último centavo dos benefícios.
  
• Noites de insônia não são raras nesse período.
  
• Aceita-se qualquer oferta de emprego que apareça:
  

- Afinal, qual é o seu foco?
- Bem, o meu foco hoje é trabalhar.
- Só que o cargo está aquém do que você sabe fazer.
- Mas é algo que eu posso fazer.
- Eu não gosto de contratar assim.


Adaptação:

• O orçamento doméstico terá que sofrer alguns cortes.
  
• O chuveiro é desligado no verão.
  
• O contra-filé é substituído por acém ou músculo, e o doce de leite, por goiabada (na promoção).
  
• Roupas, de brechó.
  
• A
  mulher acumula trabalho e vive cansada. Resultado: menos sexo e mais
  massagem nas costas e nos pés. E analgésico em lugar do
  anticoncepcional.
  
• Tarefas domésticas são transferidas quase integralmente ao marido.
  
• O
  homem transforma-se aos poucos, num dono-de-casa institucionalizado,
  chegando a adquirir hábitos estranhos, como ficar aborrecido ao
  encontrar chinelos espalhados pela casa.
  
• Fazer a barba todos os dias começa a perder o sentido.
  
• Reuniões familiares (festas, aniversário de sobrinho) são evitadas.
  
• As férias são passadas em casa.
  

Agravamento:

• Datas comemorativas (aniversário de casamento, natal, ano novo) evocam a lembrança do desemprego.
  
• O chuveiro é desligado no inverno.
  
• Goiabada, uma vez por mês. Na promoção.
  
• Acém, aos domingos. Durante a semana, omelete e farofa de omelete.
  
• A mulher começa a montar um brechó.
  
• Apertos financeiros forçam saques emergenciais na poupança.
  
• Flutuações bruscas de humor são rotina, e as brigas, freqüentes.
  
• A discussão sempre começa com a frase: "-Vamos cortar a Internet."
  
• O domingo torna-se o pior dia da semana. As incertezas pairam silenciosas em meio à programação domingueira da TV aberta.
  
• A casa necessita de reformas.
  
• Os dentes necessitam de reformas.
  
• A sola do sapato ficou totalmente careca e fininha.
  
• Aquela consulta médica adiada no decorrer do ano, já evoluiu para urgente há 3 meses.
  
• A família dela acha que você é um vagabundo crônico, e a sua também.
  
• Delírios de otimismo te levam a apostar 100 reais na Lotofácil e se inscrever em concursos na última hora.
  

Desfecho:

• Por enquanto, em aberto.
  

desfecho...
morar na casa da sogra
ahsuahsa

fabriciomascouto escreveu:desfecho...
morar na casa da sogra
ahsuahsa

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...

Isso até a mulher te largar né?!

Depende, existem formas de contornar isso sem problemas, ou amenizando ele.. Se o casal se compromete com as coisa relativas ao casamento podera ser um começo..
Se o "cuera*" se animar pode até arrumar uma forma de arrumar grana sem trabalhar de carteira assinada (ja fiz isso e deu muito certo).. Nesses momentos é importante cada um ter confiança e passa-la ao outro para que o desemprego passe a ser uma oportunidade nova..


* espressão gaucha para determinar o homem, tipo " o magrão "

a para a mulher não tem problema ela aruma outro com serviço, agora o marido ta fudido leva chife eainda se não pagar a pensão vai para a gaiola essa eh um dois efeitos principais .....valeu

Alexandre Diniz escreveu:

fabriciomascouto escreveu:desfecho...
morar na casa da sogra
ahsuahsa

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...

Isso até a mulher te largar né?!

mas nao digo ir para a sogra da mulher
e sim para a do homem