Ele entrou aos 12 minutos do segundo tempo, no lugar do atacante André, quando o Santos vencia por 1 a 0, gol de pênalti de Neymar, com paradinha que arrancou de Rogério Ceni, no intervalo, uma reação extremamente antipática e deselegante, ao dizer para o menino que ele deveria aproveitar bem essa situação, porque só no Brasil esse lance ladino é permitido.
Mas, voltando a Robinho. O craque entra, e logo em seguida Roger empata de cabeça. Até agora, nada de Robinho, até que, lá pelos 29 minutos, tabela de calcanhar com Neymar, invade a área e toca no canto para providencial defesa de Rogério.
Foi o sinal para o que estava por vir. E o que estava por vir seria algo de se recortar e colar no álbum de recordações de todo amante do verdadeiro futebol: aos 40 minutos, Zé Eduardo abre para Wesley na direita, que cruza para Robinho, no primeiro pau, de letra, meter a bola nas redes de um Rogério perplexo e impotente.
Duas lições extraídas dessa vitória do Santos sobre o São Paulo por 2 a 1: uma, que nunca se deve duvidar do craque; outra, que não se deve duvidar dessa garotada do Peixe, naquela base de que seria necessário vê-la diante de um time de adultos, cascudo, tradicional e outros tantos leros.
Vai ganhar, vai empatar, vai perder, que assim é o futebol, mas dificilmente deixará de encantar !
Zanatto !