Fonte: http://colunas.globoesporte.com/memoriaec
Pra alguns terem a noção da grandeza de um time, ou uma verdadeira seleção.
Amigos
Neste sábado, o Brasil enfrenta o Uruguai, em um dos mais tradicionais clássicos do futebol mundial. Como se tornou tradição nos últimos 15 anos, poucos jogadores que atuam no futebol brasileiro entrarão em campo. Provavelmente, apenas um será titular: o lateral-esquerdo Kléber (Internacional). Mas nos anos 60, a situação era bem diferente. Quase a totalidade dos convocados para a seleção atuava no Brasil. Em 7 de setembro de 1965, como parte das festividades da inauguração do Mineirão, o Brasil enfrentou o Uruguai em um amistoso. E, como era comum naquela época, os 11 que iniciaram a partida com o escudo da CDB no peito jogavam no Brasil. Mas a particularidade é que todos atuavam em um só clube. Naquele dia, o time do Palmeiras trocou o verde pelo amarelo, representou o país e derrotou a seleção uruguaia por 3 a 0.
O convite da CBD ao Alviverde para vestir a camisa da seleção tinha razão de ser. O Palmeiras possuía um dos principais times do país na época, a chamada “verdadeira Academia”. E contava com jogadores com passagem anterior pela selecionado nacional ou que seriam convocados no futuro. No primeiro grupo, estavam o bicampeão mundial Djalma Santos, Julinho Botelho (um dos destaques da seleção na Copa de 54), Djalma Dias, Servílio, Rinaldo e Valdir de Moraes. No segundo, jovens como Ademir da Guia e Dudu.
O treinador também era o do Palmeiras: o argentino Filpo Nuñes. Até hoje o único estrangeiro a dirigir a seleção brasileira.
O entrosado time palmeirense mostrou sua força no gramado do Mineirão. Após criar várias chances de gol, o Brasil-Palmeiras abriu o placar aos 27 minutos, com um pênalti cobrado por Rinaldo. Sete minutos depois, Tupãzinho fez 2 a 0. No segundo tempo, apesar de cinco substituições, a seleção verde-amarela, literalmente, seguiu superior e ampliou aos 29, gol de Germano.
Brasil 3 x 0 Uruguai
Data: 7/9/65
Local: Mineirão
Público: 80 mil pagantes (extra-oficial)
Renda: Cr$ 49.163.125,00
Árbitro: Eunápio de Queiroz (Brasil)
Gols: Rinaldo, aos 27, Tupãzinho, aos 35 minutos do primeiro tempo, e Germano, aos 29 da etapa final.
Brasil: Valdir de Moraes (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Valdemar (Procópio); Julinho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar Pantera), Ademir da Guia e Rinaldo (Dario).
Uruguai: Taibo (Fogni); Cincunegui (Brito), Manciera e Caetano; Nuñes (Lorda) e Varela; Franco, Silva (Vingile), Salva, Dorksas e Espárrago (Morales).
Pra alguns terem a noção da grandeza de um time, ou uma verdadeira seleção.
Amigos
Neste sábado, o Brasil enfrenta o Uruguai, em um dos mais tradicionais clássicos do futebol mundial. Como se tornou tradição nos últimos 15 anos, poucos jogadores que atuam no futebol brasileiro entrarão em campo. Provavelmente, apenas um será titular: o lateral-esquerdo Kléber (Internacional). Mas nos anos 60, a situação era bem diferente. Quase a totalidade dos convocados para a seleção atuava no Brasil. Em 7 de setembro de 1965, como parte das festividades da inauguração do Mineirão, o Brasil enfrentou o Uruguai em um amistoso. E, como era comum naquela época, os 11 que iniciaram a partida com o escudo da CDB no peito jogavam no Brasil. Mas a particularidade é que todos atuavam em um só clube. Naquele dia, o time do Palmeiras trocou o verde pelo amarelo, representou o país e derrotou a seleção uruguaia por 3 a 0.
O convite da CBD ao Alviverde para vestir a camisa da seleção tinha razão de ser. O Palmeiras possuía um dos principais times do país na época, a chamada “verdadeira Academia”. E contava com jogadores com passagem anterior pela selecionado nacional ou que seriam convocados no futuro. No primeiro grupo, estavam o bicampeão mundial Djalma Santos, Julinho Botelho (um dos destaques da seleção na Copa de 54), Djalma Dias, Servílio, Rinaldo e Valdir de Moraes. No segundo, jovens como Ademir da Guia e Dudu.
O treinador também era o do Palmeiras: o argentino Filpo Nuñes. Até hoje o único estrangeiro a dirigir a seleção brasileira.
O entrosado time palmeirense mostrou sua força no gramado do Mineirão. Após criar várias chances de gol, o Brasil-Palmeiras abriu o placar aos 27 minutos, com um pênalti cobrado por Rinaldo. Sete minutos depois, Tupãzinho fez 2 a 0. No segundo tempo, apesar de cinco substituições, a seleção verde-amarela, literalmente, seguiu superior e ampliou aos 29, gol de Germano.
Brasil 3 x 0 Uruguai
Data: 7/9/65
Local: Mineirão
Público: 80 mil pagantes (extra-oficial)
Renda: Cr$ 49.163.125,00
Árbitro: Eunápio de Queiroz (Brasil)
Gols: Rinaldo, aos 27, Tupãzinho, aos 35 minutos do primeiro tempo, e Germano, aos 29 da etapa final.
Brasil: Valdir de Moraes (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Valdemar (Procópio); Julinho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar Pantera), Ademir da Guia e Rinaldo (Dario).
Uruguai: Taibo (Fogni); Cincunegui (Brito), Manciera e Caetano; Nuñes (Lorda) e Varela; Franco, Silva (Vingile), Salva, Dorksas e Espárrago (Morales).